Review do episódio 4x08 - Spellbound

E lá se foi o episódio 8! Cês tão ligados que só faltam quatro episódios pra tudo acabar again? Ohh, noooo!

É claro que todo mundo sabia que a Jess não ia morrer, né? Pelo amor de Jesus, Alan Ball não seria besta o bastante pra dar um tiro no próprio pé, descartando uma personagem de tanto sucesso. Mas isso do Jason heroizinho realmente me irritou, porque tudo que ele fez por ela foi simplesmente por estar pensando mais com a cabeça de baixo do que com a de cima.

Mas, sem sombra de dúvida, as cenas de Jessica e Marnie foram as melhores do episódio. Como já comentamos aqui no blog, as duas versões pro rompimento entre a baby vamp e Hoyt ficaram ótimas, por apresentarem um contraste tão grande entre si. Na cabeça dela, o namorado iria se humilhar e implorar pelo amor de Deus pro namoro não terminar. Quantos fangbangers vão querer me linchar se eu disser que gostei da atitude dele? Tá certo mesmo, porra: fica de mimimi falando que não é boa/bom o bastante, vou é arrumar alguém que seja. Hoyt é dos meus, hein.

E o Mickey? Eu acho de verdade, gente, que não dá mais tempo dessa história se desenrolar ainda nessa temporada. Me pareceu muito interessante, mas é negócio pra quintona mesmo (que, inclusive, já foi oficialmente anunciada). Agora que o mundo dos espíritos e das incorporações chega a Bon Temps, há muito pra ser explorado e eu espero de verdade que esse enredo não fique medíocre girando ao redor de coisas excessivamente fantasiosas, como as porras das fadas no início da temporada que foram extremamente deprimentes.

Outro que eu AMAY nesse episódio foi o Tommy de Maxine. Impagável aquele cabelo todo bagunçado e a maquiagem digna de festa junina, hahaha! Eu curti de verdade essa parte do trabalho de alguns atores essa temporada, se passando por outros personagens já conhecidos do público.

Eu realmente não entendo o problema dos machos de True Blood. Agora a viadagem é entre o líder do bando de werewolves de Shreveport e o Sam. Sam tá sempre metendo o focinho onde não é chamado e vai acabar tomando no cu feio por causa disso. Quais as chances de um collie contra um lobo? Sem contar que o Marcus tá conseguindo me agradar bem mais em menos de uma temporada do que o Sam foi capaz em quatro, né, gente. Gosto do controle que ele tem sobre o bando e também da relação de cordialidade e respeitabilidade que ta assumindo que o Alcide e a Debbie. A propósito, tá sendo interessante ver os dois como um casal equilibrado e tudo, mas não vejo a hora de ver a Debbie se emputecendo com as piriguetagens da Sookie e partindo pra cima dela. Eu realmente gosto da Debbie, sabiam disso?

Agora, QUE PORRA FOI ESSA DO ERIC COM A SOOKIE esse episódio, amigos? Tá certo que todas adoramos ver a bunda do Skars e tudo, mas ficar mostrando-a sem propósito desvaloriza o produto. Pareceu que não tinha nada pra ser contado em relação aos dois (e não tinha mesmo) e por isso Alan Ball achou melhor simplesmente dopá-los com sangue de fada e V e deixá-los fornicando por aí feito dois animaizinhos. Cacete, hein?

E só mesmo em Bon Temps – LA que um grupo de civis topa ir atrás de uma bruxa incorporada pra um cemitério confrontar vampiros. Bitches, eu estaria correndo muuuuito de lá, hein? Essa última cena foi totalmente fogo-no-puteiro-corram-pras-colinas.

Tem mais: eu acho que o Eric só atacou a bruxinha loira lá, começando a batalha, porque a Marnie o enfeitiçou pra isso. Se ela é tão fodona assim, não precisava ter levado esse bonde pro cemitério, não é mesmo? E ele realmente ficou alucinado, mordendo geral loucamente.

Bom, e era só mesmo o que faltava pra Sookie, ser baleada. Em qualquer situação, se fosse qualquer um de nós, morreríamos na hora com aquele tiro no meio do abdome. Mas nãão, não tiveram nem a decência de forjar um tiro de raspão pra parada ficar mais convincente. Eu achei toda a cena da batalha meio tosca, sim, mas foi engraçada e excitante na medida certa.

Eu devo mencionar também que a adaptação do livro quatro pra quarta temporada tá saindo bem melhor do que a encomenda. Isso porque em “Dead To The World”, a história consistia basicamente numa bruxa puta da vida porque Eric não quis comê-la. Sim, fangbangers, é isso mesmo. Ela era bem mais jovem e tinha um irmão bolado, e os dois foderam com Bon Temps todinha, botando lobos, metamorfos, fadas e tudo que se pode imaginar no meio. Ampliar esse horizonte, ou seja, estender pra história de uma mulher acusada de bruxaria que morreu na Inquisição espanhola e agora quer se vingar de todos os vampiros é um ponto de vista mais consistente e rico, não acham?

E quero só ver como Eric se sairá de cachorrinho particular da Tonha. Nada boba ela, não? Hahaha!

Lady ;*