sexta-feira, 29 de junho de 2012

Review 5x03 - Whatever I am, you made me

Fanguibinhos lindos, como vocês estão? Desculpem a demora pra esse review sair, mas a linda aqui tá no final de mais um semestre de Engenharia, o que vai me surtar qualquer dia desses. Mas o que acharam do episódio? Bem compridinho, né? Bom seria se todos fossem assim, com no mínimo uma hora de duração. Eu fiquei meio revoltada porque assisti domingo, por streaming, e tive que ver dublado. Fiquei sem curtir os maravilhosos sotaques dos nossos novos vampiros da Autoridade, e a única compensação em troca disso foi ouvir milhões de “porra!” em bom e claro português.

Vampyr
O Roman é fodão demais, mas acho que tem caroço nesse angu. Não entendo essa preocupação toda em vender uma imagem civilizada dos vampiros a ponto de demonstrar uma preocupação genuína com vítimas humanas. E é estranho essas reuniões acontecerem depois de uma oração louca cultuando a messias deles, Lilith, a vampira filha de Deus. É, como se donos de churrascaria estivessem lutando pelos direitos das vacas; acho o ritual religioso incoerente com a proposta da Autoridade. Sei que tá muito cedo pra especular, mas e se no final descobríssemos que os cabeças do movimento sanguinista são eles mesmos? Hein, hein? Mas verdade seja dita, a atuação de Chris Meloni tá ótima; já estava esperado um tipão bem estereotipado, justamente o que Roman não está sendo. Tudo bem natural e ele realmente consegue me convencer de que é um político.




ADORO o que eles fizeram com o Newlin. É realmente uma ideia genial usá-lo como relações públicas da Autoridade, justamente a imagem de que se precisava pra fazer oposição a de Russell, o malvado comedor de criancinhas. Se bem que acho que Steve Newlin tem lá suas tendências pra comedor de criancinhas, mas isso não vem ao caso.


Uma coisa curiosa é observar como os personagens vão se tornando bem mais sofisticados e lapidados com o passar das temporadas, e os flashbacks tem um papel importante nessa revelação. Eu sei que as pessoas se apegam demais a primeira impressão que tiveram, mas é evidente que Eric não é mais o vilão da primeira temporada, nem Bill o mocinho. Os dois tem um passado complexo demais pra serem simplesmente taxados disso ou daquilo, e é essa complexidade que dá profundidade e faz o personagem interessante. Legal ver uma moral tão sólida no Eric do século passado, altamente responsável por seus atos e ciente da responsabilidade de se tornar um criador, ainda balançado, no entanto, pelo impulso humano de salvar a vida da Pam.


Eu realmente não fazia ideia de que essa Salome era a mesma da Bíblia. Legal de verdade, porque é a primeira vez que vemos um personagem histórico na série, e eu acho que eles poderiam fazer isso mais vezes. Só não entendi porque ela teve que dar pra todo mundo pra descobrir se eles estavam falando a verdade; uma conversinha não bastaria? Mas, talvez, Salome esteja certa mesmo, talvez os homens (e vampiros) falem a verdade com mais facilidade se soubermos pedir com jeitinho, if you know what I mean.


Por outro lado, a impressão que eu tenho é a de que todos os outros personagens - tirando Bill, Eric e a Autoridade – estão meio que em stand-by esperando a conversa chegar na cozinha, ou melhor, em Bon Temps. Tirando a Pam, que sempre rouba a cena. Porque, sério, Jason comendo outra maluca, Andy aparecendo peladão na internet... Qual o sentido disso tudo, além de encher linguiça? E tô pra falar pra vocês que esse bromance entre Stackhouse e Jessica tá começando a irritar, ficando igualzinho ao que ela e Hoyt tinham no início da temporada passada. É o que eu digo, os personagens poderiam ser bem melhor aproveitados, e convenhamos que coadjuvantes tem que coadjuvar: não esperemos grandes emoções vinda do Terry, da Arlene ou do Sam, por exemplo. O papel deles é secundário e, infelizmente, se torna meio cansativo às vezes.


Apesar da “depressão pós-parto”, acho que a Pam vai, sim, se sensibilizar com a ausência de seu próprio criador e dar uma assistência maior a Tara. Ok, gente, ela sempre foi a rainha do drama (a Tara), mas agora com motivos, né, porra? A melhor amiga e o primo fazem com que uma vampira que não tá nem aí pra ela a transforme, e agora a pobre tá solta no mundo totalmente sem norte. Tudo bem que Sookie e Lafa fizeram o que fizeram com a melhor das intenções, mas nós sabemos o que dizem sobre as boas intenções e o inferno.


A inconsequência da Sookie realmente superou todos os limites dessa vez. Eu não sei como alguém pode ficar tão calma com a polícia depois de ter assassinado uma mulher, mas tudo bem, vamo que vamo. Como se isso já não fosse grande o bastante pra omitir, você tem que se virar pra tomar conta de uma vampira recém-nascida e muito puta da vida, que tá escondida, vejam só, no frigorífico do bar onde você trabalha. De repente baixam lá a polícia, o ex-noivo da mulher (pra quem tu dava o maior mole e era correspondida), seu chefe, colegas de trabalho e seu parceiro no crime, e Tara decide sair do frigorífico mostrando suas belas presas pra quem quisesse ver. Tinha como dar certo isso? Não tinha, né? Mas o que que a burra da Sookie me faz? Abre a boca a chorar e confessa tudo pro Alcide, tendo o desparate de perguntar se ele vai contar pra polícia. Olha, falta de sexo emburrece, realmente.


Os destaques da temporada pra mim, por enquanto, tem sido Lafa, Pam, a Autoridade, Eric e Bill. Incrível como o Lafa não nos decepciona, e espero que isso da mediunidade dele continuar latente não caia na rotina e na falta de criatividade. É realmente uma questão que pode ser muito trabalhada na série, embora eu preferisse um Lafayette mais light e bem-humorado dessa vez. E fofíssima foi a Emma virando lobinha também. Não sou lá tão fã de crianças assim, mas essa guriazinha é mesmo um amorzinho.

Tô muito na pilha pra ver Eric e Bill começando sua jornada across the country pra encontrar o Russell. Acho que podemos esperar muitas cenas divertidas e casuais, já que, fala sério, não dá pra bancar o vampirão sério e gostoso o tempo inteiro. Espero de verdade que isso aconteça, porque os dois juntos estão ótimos.

Dessa vez eu demorei tanto com o review que quase já é domingo de novo, né? Mas tá chegando, meu povo, brace youselves que o episódio quatro tá vindo.
Lady ;*

5 comentários:

  1. achei esse episodio BEM inferior aos 2 primeiros, mas agora com Eric e Bill ''livres'' pra encontrar Russell, e Pam com Tara, vai ficar mais do que bom. pior do que Sookie calma com a policia depois de ter estourado Debbie, foi Sookie calma juntando os pedaços da propria #gottaloveSookie

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  2. Ah Lady!!! Vou ter que discordar nessa história de Salomé. A mulher é aquela do João Batista? Achei meio forçado.
    Continuo achando essa coisa bíblica uma chatice e nada a ver com a história de vampiros. Política tem que ser a do Russel e religião a da Irmandade do Sol, porque são coisas divertidas. Dramalhão não, né?!
    Você falou pouco, mas Chris Meloni detona!!! Deixa Bill no chinelo e fica quase do ladinho do meu amado Eric. Se tivesse que escolher pra quem oferecer meu pescoço ia ficar na dúvida...
    E Sookie não fez mais que a obrigação detonando aquela bitch da Debbie. Ô mulher feia e chata.Eu também iria catar os pedacinhos dela e por no saco de lixo com o maior prazer.
    Beijos e até domingo. :)

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  3. kkk tava pensando se a Tara é versão feminina do Blade kkkk falta só ela começar a caçar os vampiros! Já pensou se a tara se junta ao Eric e o Bill na caça ao Russel? Tipo imagino ela lutando e com armas fodas quem sabe ela finalmente se encontra no papel de vampira fodastica lutadora!

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  4. A Tara merecia algo assim depois de tanto sofrimento, né? Ia ser divertido ela super gueto ao lado dos dois HSUAHSUAHUS Mas essa doida não chegou até aqui pra morrer no bronzeamento artificial, não. Acredito (e espero, de verdade) que ela vai ter sua glória ainda XD

    Marcia, Chris Meloni tá DEMAIS no papel. Eu votaria nele na moral nas eleições agora, shauhuahus! No quesito virilidade, a disputa entre ele e Eric tá acirradíssima, mas eu ainda continuo preferindo os caras mais puxados pro lado dos vilões, haha!

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  5. Tara ficou com voz de traveco falando com as fangs kkk

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