quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Truebloodismo Agudo, sintomas.

Eu acho que o distúrbio que alguns de nós (leia-se eu) sentimos é tão forte que pode ser caracterizado como uma doença, uma patologia clínica que merece ser devidamente identificada e tratada. Estamos falando do Truebloodismo Agudo.

A anomalia, no estágio um, se manifesta de forma tímida e silenciosa, revelando apenas uma pequena ansiedade eufórica pelo próximo episódio. Acontece que, assim como crack e drogas pesadas, o indivíduo não consegue mais se contentar apenas com o que a HBO te oferece semanalmente e quer mais, sempre mais.



Começa então a procurar por vídeos no Youtube, rever as temporadas compulsivamente e visitar blogs. Mas, diferente do que acontece em todas as outras terapias de grupo, o convívio com outros infectados pelo Truebloodismo só piora o quadro clínico individual, progressivamente.


É como um navio naufragando, onde todos estão igualmente desesperados. E isso, meus caros, leva ao estágio dois.

No estágio dois o doente tenta encontrar pontos de analogia entre seu cotidiano e o de Bon Temps, uma vez que não poderá compartilhar de seus devaneios em tempo integral na internet. Pode ser por um vizinho que lembre Terry Bellefleur, ou alguém chamando Eric (o que causa efeitos colaterais na libido feminina), ou até mesmo o ato involuntário de procurar por Tru Blood na carta de bebidas de um bar. Até o estágio dois a doença é socialmente tolerável e ainda não oferece riscos diretos à saúde de seu portador, apenas uma possível frustração e exclusão social.

No estágio três a anomalia atinge seu nível crônico e neurótico, quando, após ter decorado todos os nomes de episódios, ordens de acontecimento, roupas, cenários e falas, o acometido começa a se comportar de forma estranha.


Esse comportamento caracteriza-se por desenhar marcas de mordidas no próprio pescoço (ou próxima à artéria femoral, em casos mais graves), ensaiar várias entonações de “Sookeh!”, reparar nos dentes separados das pessoas, classificar pedestres em “vampiro”, “metamorfo”, “lobisomem” e “humano”, entrar em estado de alerta sempre que ouve Bad Things. Já foram registradas ocorrências de licantropia e vampirismo em vítimas do Truebloodismo, onde o doente se recusa a sair ao sol e espera que seu maker apareça qualquer noite em sua janela.


Tudo o que envolva qualquer coisa remotamente relacionada a True Blood é de extremo interesse para o doente. Dessa forma, ele ou ela perde o limite da razão e começa a despender quantias consideráveis importando itens da série da loja online da HBO.


E então as conseqüências terminais chegam: reclusão, greves de fome, crises de identidade e, principalmente, uma ansiedade incontrolável que pode levar a pessoa a escrever posts gigantes sobre doenças imaginárias.


Ao persistirem os sintomas, Dra. Ludwig deverá ser consultada.

Lady ;*

3 comentários:

  1. HAHAHAHA
    Só se manifestou em mim do estágio 3 pra frente. .-.
    Tenso.

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  2. Já pode mandar chamar a Dra. Ludwig então
    kkkkk

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  3. Então eu tô bem...Tô na fase dos blosgs e das fotos...Estágio dois bem administrado! O pior é que o primeiro passo para a cura é adimitir a doença, coisa que eu não tÔ fazendo!KKK

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