Review do Episódio 4x03 - If you love me, why am I dying?

E aí, fangbangers?

Começamos o episódio com uma cena clássica de True Blood: Sookie fugindo no mato... Porque é burra. Meus vinte anos de experiência me dizem que se um homem lindo e perfeito estiver correndo atrás de você (ainda mais no mato, amiga), você foge bem devagarzinho pra dar tempo dele te alcançar. Eu não preciso dizer que Alexander Sarsgard está absolutamente ótimo (em todos os sentidos) na pele desse novo Eric desmemoriado. Um labrador nórdico: grande e bobo, além de superprotetor para com a sua nova dona.

 Nosso xerife favorito não reconhece nem mais a sua própria cria vampírica e tá fofo demais com essa cara de maluquinho e o ar de “me adota”. Se eu já gostava dele bad boy, agora então todo manhoso e parecendo um filhotinho, dá muita vontade de levar pra casa e tomar conta mesmo. Eric disse nada mais, nada menos, do que sete “sorry” durante todo o episódio. Falando nisso, a melhor coisa que ele já fez até hoje em todas as temporadas (tirando andar por aí de regata preta e sem camisa) foi matar a porra chata da Claudine. Essa aí tava é querendo competir com o Sam e o Tommy pra ver quem faz os telespectadores dormir primeiro 

Diva que é diva, é diva até descabelada e com a boca suja da última refeição. Tudo bem que nós estamos meio bolados com a Kristin (que respondeu com um mero “xxx” o nosso pedido de um beijinho pros fãs brasileiros), mas a Pam tá arrasando toda trabalhada no glamour vamp. E me deixou com ideias na cabeça: será que o Bill teve alguma coisa a ver com o que aconteceu ao Eric? Não, porque nada é impossível... Apesar de eu acreditar de verdade que a bruxa que tomou o corpo da Marnie (beijo, Fiona, sua linda!) e amaldiçoou o Eric ser alguma peguete dele lá dos tempos da Inquisição. 

Mas já que estamos falando disso, tenho que comentar: what the porra deu na cabeça do Lafa pra decidir ir até o Fangtasia se desculpar com o Eric? É claro que só podia sair merda daí, não? Depois disso, a Pam sabe que ele, Jesus e Tara estão metidos com as bruxas e, se eles já estavam com o cu pequenininho, imagina agora, né? E outra coisa que eu não entendi: Tara estava com a arma apontada pra Pam, Eric não sabe mesmo o que aconteceu, era só puxar o gatilho e acabar com o problema deles. Mas nããão... “Vamos te trazer a bruxa, e ela vai reverter o feitiço”. Se matar a Pam não fosse um crime contra a moda, o luxo e a classe, seria a saída mais simples. Aí que eu acho que AB caga um pouquinho nas coisas: faltam algumas explicações mais convincentes pros acontecimentos. 

Ainda no ramo “cagadas”: Jess e Hoyt. Só eu que tô achando as briguinhas e crises conjugais deles muito bobas? Eles não tão numa sintonia muito legal essa temporada, as paradas tão ficando artificiais demais. Eu gosto taaanto dela, e dele também, mas se for continuar esse mimimi eu serei obrigada a incluí-los no parágrafo dos chatos na minha review, o que eu realmente não quero fazer. Então, senhores escritores de episódio, dêem um up nisso aí, faz favor. 

Eis aqui o parágrafo chato: Tommy, Sam e Maxine. Nada no mundo inteiro, absolutamente nada na história desse país, no mundo, em todos os tempos, poderia deixar esse núcleo interessante. Sabem por quê? Porque é uma merda de uma história repetida 9232382 vezes, girando em volta da relação fraterna entre os dois metamorfos e da moral duvidosa que possuem. E como não tinham mais porra nenhuma pra fazer com a Maxine e o contrato dela deve ser longo, jogaram-na aí. Seria mais interessante se tivesse ido morar com a Jessica e o Hoyt, ao menos daria mais emoção. 

E qual o propósito do Andy doidão viciado em V, hein? Na segunda temporada foi a cachaça, agora é o V. Qual a próxima droga? Oxi? Pelo menos tá divertido. 

Bill tá sendo sem dúvida uma das melhores surpresas. Como eu comentava com o Zé dia desses, a gente metia o pau quando ele era aquela bosta de cabelo acaju da segunda e terceira temporadas, mas, agora, nesse posto de maior destaque onde ele pode mostrar uma personalidade mais próxima da dos livros, nós estamos é pagando o maior pau pra ele, é. Super foda a cena dele recebendo a Jess na casa dele e mandando o vampiro do Youtube pra true death. Nem me incomodo de vê-lo pegando mulher, não. 

E vocês se ligaram que aquela propost de sexo no restaurante foi uma coisa bem Sheldon Cooper, né? “Proponho que tentemos, com ênfase no ‘tentemos’, adicionar sexo a equação de nosso relacionamento”. E o tio tá um corpo bem legal, até... OMG, será que tô virando team Bill? Hahaha! E um destaque especial a fala mais hipócrita ever: “Seja uma vampira, Jessica, e conte a verdade na hora certa”. A sua hora certa pra abrir o jogo pra Sookie levou três temporadas inteiras, mals aê. 

E quando é que o Jason levanta a bunda daquela cama, hein? Outra cagadinha de leve do Alan Ball: a terceira temporada terminou com a Crystal normal e depressiva demais pra ela agora se tornar essa pantera loka de bobs no cabelo. Eu acho a ideia do Jason virar um shifter algo legal, desde que inserida num aspecto maior da história.

 Debbie Pelt tá de volta e, gente, eu tô boladíssima com isso. Essa cachorra (percebam meu trocadilho ótimo) vai ter algum papel decisivo na suposta guerra sobrenatural que eu acredito estar se armando. Ou o retorno dela não faria sentido. E pra gente ver como homem é um bicho burro, seja ele da espécie que for, a vadia apronta tudo e mais um pouco, e Alcide a aceita de volta debaixo do mesmo teto. Seguindo os livros, espero que tenhamos um porradeiro sobrenatural. Estão pipocando metamorfos de todos os lugares, os anti-vampiros radicais também estão incitando a maior galera a aderir ao movimento, essas bruxas chegaram pra animar mais ainda o pagode e, de quebra, ainda temos as fadas.

 Sem contar que o bebê da Arlene não é um simples bebê, assim como a boneca da casa da Jess não é só uma boneca. Quem leu os livros sabe que além desse povo todo aí, ainda existem os demônios, e eu tô meio que me perguntando se o baby Mike poderia ser um deles. Bom, o que podemos fazer por enquanto são apenas suposições. 

E que venha o primeiro Ultimate Fighter Competition de Bon Temps, HSUAHUSHUAS!

Lady Lee ;*